sábado, 31 de dezembro de 2011

Procuro refúgio

Procuro refúgio
Longe daqui....                          Perto de ti
                                                    Procuro abrigo...
         Sem confusão
            No teu coração
           Procuro asilo                    Esconderijo....
                  Na imensidão
       Do teu abraço...                          Procuro calor....

Refugias-me?

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012 está a chegar...

Final do ano de 2011. Chegou a hora de fazer um balanço destes últimos 12 meses da minha vida. Foi um ano difícil, de reflexão, aprendizagem, e de mudança de atitudes e objectivos de vida. Apesar de todas as contrariedades, penso que foi o ano em que mais vivi. Enfrentei medos (e ainda os enfrento), mas ao mesmo tempo deixei para trás preocupações e desassossegos… Permiti-me a mim mesma abrir o meu espírito, libertar os meus fantasmas e saborear o que a vida tem de melhor.
Colocamos as dificuldades e preocupações e primeiro lugar, e deixamos para segundo ou terceiro plano o que realmente importa. Por vezes são aquelas pequenas coisas, que normalmente nos passam despercebidas no nosso dia a dia corrido. A flor que desabrocha na primavera, as gotas de orvalho que caem lentamente das folhas das árvores, o pássaro que chilreia anunciando uma manhã de sol, o carinho inesperado, ou aquele sorriso que nos alenta o dia… São estes e outros pequenos grandes nadas, que estavam a passar por mim, e eu já não via e não me lembrava como me fazem sorrir e sentir bem. Tinha deixado que a negatividade tomasse conta de mim. Mas disse: basta! A minha vida é agora e não o depois. Venha daí 2012! I´m ready for you!

Hoje acordei com uma vontade enorme de...

Abraçar uma criança
Transmitir-lhe carinho
É dizer-lhe com os braços
Que nunca estará sozinho

Abraçar um amigo
Com toda a fraternidade
E como dizer estou aqui!
Para a toda a eternidade

Abraçar um amor
Com toda a compreensão
É desatar todos os nós
E fazer um laço de união

Vamos assim abraçar
Uma criança, uma causa
Um amigo e o nosso amor?
Custa tão pouco abraçar... Acreditem não dá dor!


 

domingo, 25 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!


Que o Natal seja mais um momento em que as pessoas acreditem que vale a pena viver um
Novo Ano.


quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Querido Pai Natal...

Não é costume eu escrever-lhe. Todos os anos fico sempre na expetativa de ver o que me calha no sapatinho. Todos os anos deixo que o Pai Natal decida o que é melhor para mim. Sempre me deu coisas que eu queria. Como daquela vez que me deu um careca. Lembra-se? Foi das maiores alegrias que tive em criança. Todas as meninas tinham barbies. Mas a minha mãe dizia sempre: - " O Pai Natal não pode dar barbies a todas as meninas... não tem dinheiro para tudo!".  Mas eu queria mesmo um careca! E o Pai Natal fez a minha alegria! Este ano escrevo-lhe porque queria me desse mais que um presente. Não sou ganasiosa, ou egoista! Não pense isso de mim! Só umas coisinhas, por favor Pai Natal:  Alegria, Paz, União, Generosidade, Solidariedade, Fraternidade, Esperança, Amor, Respeito, Harmonia, Humildade, Amizade, Sabedoria, Benevolência, Bondade e Saúde. Obrigado Pai Natal.
Até dia 25...

domingo, 18 de dezembro de 2011

O que está na Ementa?

Caríssimos seguidores,
Como já é sabido, desde que coloquei o meu aparelho não posso mastigar. Ontem foi dia de visitar o "sôtor" dos dentes, e eu esperava ansiosa que me retirasse os "aumentos" dos molares para eu começar a comer como gente. Apesar da boa notícia de que em apenas um mês, o movimento dos dentes foi significativo, vou continuar com os meus calços sabe-se lá até quando! E eu... tadinha de mim, desconsolada até mais não, de comer bifes, chuchar um osso e saborear uma boa mariscada, não tenho outra opção: sopa passada, nestum, e esparguete (muito cortadinho) com carne picada. A mana perdida, por sua vez, com grande pena de mim, resolveu convidar-me para um late night dinner. E adivinhem lá a ementa? Lá está, só podia ser: esparguete com carne picada!! Um bom vinho tinto a acompanhar... a coisa prometia! A receita era a básica, mas faltava aquele sabor especial. Faltavam as especiarias! Pois foi aqui caros bloggers, neste momento crucial que tudo mudou. A mana perdida, perdeu-se nos muitos frascos que tem no armário e incluiu no tempero.... tcham tcham tcham tchaaaam.... canela!!
Depois do pânico instalado, retirou-se um pouca da canela e acrescentamos noz moscada. O resultado foi para lá de bom!! E o vinho... tão bom... aconselho esperimentarem beber pela palhinha. De tal maneira que não vimos o filme, e dormimos que nem duas anjas no sofá. Soube tão bem! Obrigado Lost Girl!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Contos de Natal

Estava tanto frio! A neve não parava de cair e a noite aproximava-se. Aquela era a última noite de Dezembro, véspera do dia de Ano Novo. Perdida no meio do frio intenso e da escuridão, uma pobre rapariguinha seguia pela rua fora, com a cabeça descoberta e os pés descalços. É certo que ao sair de casa trazia um par de chinelos, mas não duraram muito tempo, porque eram uns chinelos que já tinham pertencido à mãe, e ficavam-lhe tão grandes, que a menina os perdeu quando teve de atravessar a rua a correr para fugir de um trem. Um dos chinelos desapareceu no meio da neve, e o outro foi apanhado por um garoto que o levou, pensando fazer dele um berço para a irmã mais nova brincar.
Por isso, a rapariguinha seguia com os pés descalços e já roxos de frio; levava no avental uma quantidade de fósforos, e estendia um maço deles a toda a gente que passava, apregoando: — Quem compra fósforos bons e baratos? — Mas o dia tinha-lhe corrido mal. Ninguém comprara os fósforos, e, portanto, ela ainda não conseguira ganhar um tostão. Sentia fome e frio, e estava com a cara pálida e as faces encovadas. Pobre rapariguinha! Os flocos de neve caíam-lhe sobre os cabelos compridos e loiros, que se encaracolavam graciosamente em volta do pescoço magrinho; mas ela nem pensava nos seus cabelos encaracolados. Através das janelas, as luzes vivas e o cheiro da carne assada chegavam à rua, porque era véspera de Ano Novo. Nisso, sim, é que ela pensava.
Sentou-se no chão e encolheu-se no canto de um portal. Sentia cada vez mais frio, mas não tinha coragem de voltar para casa, porque não vendera um único maço de fósforos, e não podia apresentar nem uma moeda, e o pai era capaz de lhe bater. E afinal, em casa também não havia calor. A família morava numa água-furtada, e o vento metia-se pelos buracos das telhas, apesar de terem tapado com farrapos e palha as fendas maiores. Tinha as mãos quase paralisadas com o frio. Ah, como o calorzinho de um fósforo aceso lhe faria bem! Se ela tirasse um, um só, do maço, e o acendesse na parede para aquecer os dedos! Pegou num fósforo e: Fcht!, a chama espirrou e o fósforo começou a arder! Parecia a chama quente e viva de uma candeia, quando a menina a tapou com a mão. Mas, que luz era aquela? A menina julgou que estava sentada em frente de um fogão de sala cheio de ferros rendilhados, com um guarda-fogo de cobre reluzente. O lume ardia com uma chama tão intensa, e dava um calor tão bom! Mas, o que se passava? A menina estendia já os pés para se aquecer, quando a chama se apagou e o fogão desapareceu. E viu que estava sentada sobre a neve, com a ponta do fósforo queimado na mão.
Riscou outro fósforo, que se acendeu e brilhou, e o lugar em que a luz batia na parede tornou-se transparente como tule. E a rapariguinha viu o interior de uma sala de jantar onde a mesa estava coberta por uma toalha branca, resplandecente de loiças finas, e mesmo no meio da mesa havia um ganso assado, com recheio de ameixas e puré de batata, que fumegava, espalhando um cheiro apetitoso. Mas, que surpresa e que alegria! De repente, o ganso saltou da travessa e rolou para o chão, com o garfo e a faca espetados nas costas, até junto da rapariguinha. O fósforo apagou-se, e a pobre menina só viu na sua frente a parede negra e fria.
E acendeu um terceiro fósforo. Imediatamente se encontrou ajoelhada debaixo de uma enorme árvore de Natal. Era ainda maior e mais rica do que outra que tinha visto no último Natal, através da porta envidraçada, em casa de um rico comerciante. Milhares de velinhas ardiam nos ramos verdes, e figuras de todas as cores, como as que enfeitam as montras das lojas, pareciam sorrir para ela. A menina levantou ambas as mãos para a árvore, mas o fósforo apagou-se, e todas as velas de Natal começaram a subir, a subir, e ela percebeu então que eram apenas as estrelas a brilhar no céu. Uma estrela maior do que as outras desceu em direcção à terra, deixando atrás de si um comprido rasto de luz.
«Foi alguém que morreu», pensou para consigo a menina; porque a avó, a única pessoa que tinha sido boa para ela, mas que já não era viva, dizia-lhe muita vez: «Quando vires uma estrela cadente, é uma alma que vai a caminho do céu.»
Esfregou ainda mais outro fósforo na parede: fez-se uma grande luz, e no meio apareceu a avó, de pé, com uma expressão muito suave, cheia de felicidade!
— Avó! — gritou a menina — leva-me contigo! Quando este fósforo se apagar, eu sei que já não estarás aqui. Vais desaparecer como o fogão de sala, como o ganso assado, e como a árvore de Natal, tão linda.
Riscou imediatamente o punhado de fósforos que restava daquele maço, porque queria que a avó continuasse junto dela, e os fósforos espalharam em redor uma luz tão brilhante como se fosse dia. Nunca a avó lhe parecera tão alta nem tão bonita. Tomou a neta nos braços e, soltando os pés da terra, no meio daquele resplendor, voaram ambas tão alto, tão alto, que já não podiam sentir frio, nem fome, nem desgostos, porque tinham chegado ao reino de Deus.
Mas ali, naquele canto, junto do portal, quando rompeu a manhã gelada, estava caída uma rapariguinha, com as faces roxas, um sorriso nos lábios… mor ta de frio, na última noite do ano. O dia de Ano Novo nasceu, indiferente ao pequenino cadáver, que ainda tinha no regaço um punhado de fósforos. — Coitadinha, parece que tentou aquecer-se! — exclamou alguém. Mas nunca ninguém soube quantas coisas lindas a menina viu à luz dos fósforos, nem o brilho com que entrou, na companhia da avó, no Ano Novo.

Hans Christian Andersen
Os melhores contos de Andersen

....Forever....




When I Fall In Love It Will be Completely
Or I´ll Never Give My Heart
And The Moment I Can Feel That You Fell That Way Too
Is When I Fall In Love With You....

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

The special one # 5

Fui visitar o meu livro especialíssimo de poemas. E como já cheira a Natal, vou publicar poemas sobre esta quadra. Este é de Fernando Pessoa. Espero que gostem.

Chove. É dia de Natal.
Lá para o Norte é melhor:
Há a neve que faz mal,
E o frio que ainda é pior.

E toda a gente é contente
Porque é dia de o ficar.
Chove no Natal presente.
Antes isso que nevar. 


Pois apesar de ser esse
O Natal da convenção,
Quando o corpo me arrefece
Tenho o frio e Natal não. 


Deixo sentir a quem quadra
E o Natal a quem o fez,
Pois se escrevo ainda outra quadra
Fico gelado dos pés.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Huuuum.... cheira a 2012


Estou a preparar-me para os últimos 15 dias de 2011.... e vão parecer-me 150!!!!...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

sábado, 10 de dezembro de 2011

Mini mini Férias # Fotos

Como prometi, aqui estão algumas fotos das minha mini mini férias.
O Gerês é lindo em qualquer altura do ano. Seja com sol ou chuva, seja de verde vivo, ou pintalgado de amarelo e castanho, ir lá tem sempre o seu encanto especial. Experienciar os cheiros, apreciar o vagaroso passar das horas e a simpatia dos residentes, aquecer as mãos na lareira bem quentinha com um chá de cidreira a acompanhar... adoro simplesmente. Sinto-me bem, sinto-me em casa.
Para quem nunca lá foi nesta altura do ano, recomendo. Há sempre algo a descobrir.
Além da paisagem de cortar a respiração, eu aprecio os pequenos nadas, que para alguns não interessa nada, e para outros é um disparate. Mas não interessa, são os meus pequenos nadas e que me fazem feliz. Sempre que lá vou, esqueço tudo o resto, e inspiro bem fundo como se quisesse absorver tudo de uma vez... como se fosse a última vez. Não faltou a apanha de bolotas e folhas, eram tantas que não resisti, a apanha de medronhos (para fazer licor), e mesmo a visita à teia da Carlota!... 2 dias bem passados.










sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Inteligente? Eu?


"Não há nada mais inteligente do que achar que se não é; e é próprio dessa qualidade que quanto mais inteligência se possui, menos se julga que se tem."
Eça de Queiroz 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Voltei!


Já podem dar pulos de alegria! Tiveram saudades minhas? Tiveram não tiveram? Vá lá... confessem!
Estou de volta e a preparar o post das mini mini férias! Imagens lindas! Aguardem!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Mini, mini Férias!!

É com muita pena ou não, que informo vou estar ausente durante 4 dias. Umas mini férias que me vão fazer muito bem, numa altura em que estava mesmo a precisar. Vou tirar fotos e quando voltar conto-vos tudo!
Descanso, descanso..... ready or not.... aqui vou eeuuu!!