terça-feira, 29 de novembro de 2011

Agora apetecia-me mesmo...

Amigos! Ainda não posso mastigar desde que coloquei o meu aparelho ortodôntico. Ando com fome, com desconsolo... e só me apetece coisas que não devia comer... mas tem tão bom aspecto! Quando puder comer, vingo-me num bife igual a este!!

Ter ou não ter... eis a questão!

Tenho 35 anos e sempre fui adiando a ideia de ter filhos. Muitas vezes dei a volta à cabeça, pesando os prós e os contras, e sempre me pareceram mais contras que prós. Tentei durante algum tempo engravidar... mas nada aconteceu. Foi um misto de tristeza com alivio quando fiz o teste e deu negativo. Imaginei de imediato como me sentiria se fosse positivo. Pensei que de facto eu não tinha o direito de me sentir assim. Não por mim, mas pela criança se estivesse grávida. E após estes anos todos (porque estou casada há 15 anos) não tenho certezas. Não somos todos iguais. Temos desejos diferentes. Temos o direito de escolher. Desde que a decisão seja tomada em consciência, ter ou não ter filhos não faz de nós menos nem mais que ninguém. Ou faz??

I´m deadly serious!


Eu não sou o piloto. Não sou o passageiro.
Não sou o pedestre.
Eu sou o acidente... e sou grave!

domingo, 27 de novembro de 2011

À minha maneira


Sou o que sou porque vivo à minha maneira...
Tu procuras respostas a olhar para o dia que passou ontem à noite, enquanto eu estou ocupada a viver....
Temos pena!
Eu não me pergunto...
Eu faço!

sábado, 26 de novembro de 2011

Druppy

E agora.... Algo completamente diferente!!


 A mana Su descobriu que a mana Rush tinha os seus momentos com o animado blogger João!
Vai daí, palavra puxa palavra, deu-se o confronto de titãs! Isto foi o descalabro total!!  O escritório está ao rubro!
Quem será que vai ganhar???

Who´s the Boss??

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Simple Love


As mais belas frases de amor, são ditas no silêncio de um olhar...

Acordar Diferente

Já vos aconteceu de certeza terem um acordar diferente, certo? Pois bem. Os meus "acordares" deste o iníco da semana, não têm sido muito bons. Ou porque dormi mal, ou porque sonhei com isto ou aquilo, ou porque me doi a cabeça... enfim. Mas não estava mesmo nada preparada para o insólito acordar de hoje!  A tosse, essa desgraçada maldita que não me larga, foi a causadora do meu despertar meio acordada, meio a dormir. Então nisto, eis que o meu Vin Willis pergunta: - "Queres água?" E eu, no meu estado de embriagez dorminhoca, digo: - "Sim....". Foi aqui, neste momento crucial, que tudo mudou. Se eu estava ensonada, deixei de ficar. Fui "agredida" com uma garrafa de plástico mesmo no meio no nariz pelo Vin Willis! Diz ele: - "Ai! Tavas aí?" Fiquei estupefacta! Apeteceu-me dizer: - "Não!!! Não sou eu! É o monstro do Loch Ness!!!!" #0]@&-§£!!!!
E disse: - "Deixa! Dá-me lá a água!"

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eu?... Sou minha!

Ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesma. Eu pertenço-me e de mim faço o que bem entender.

Uuuuiii.... que raiva!


Comecei mal o dia. Estou irritada. Dormi mal, sonhei muito, acordei tarde, vesti-me a correr... e estou cansada de aturar gente doida!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Hoje estou assim...


Hoje sinto-me assim... meia palhaço triste. Estou desinspirada... em modo standby... à espera que a semana passe, à espera de inspiração. Há dias assim, sei lá... dias em que parece que fazer nada faz todo o sentido. Falta-me tempo, falta-me sol, calor... anseio por algo que não tenho e me faz falta. Hoje sinto-me assim... uma espécie de palhaço triste... que se esconde dos aplausos do público. Quero ficar no meu canto, deixar que passem as horas, e passar despercebida aos demais. Hoje não me apetece falar com a voz... não me apetece ouvir ruidos... não me apetece!
Que dilema... dividida entre a "responsabilidade" de ser e estar alegre e a realidade...
Enfim... desabafos de um palhaço triste. Há dias assim...

Vamos Googlar?

domingo, 20 de novembro de 2011

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Aparelho!

Foi ontem! Finalmente coloquei meu aparelho ortodontico. A concretização de um desejo há muito esperado. Colocar não é muito incómodo. Fiquei só com uma sensação de ter algo 'diferente' nos dentes. E tenho mesmo! Como não há bela sem senão, dormi mal porque tinha um latejar incessante, e o dia de hoje está a ser "controlado" com analgésicos para ajudar a acalmar a dor. - "São os primeiros 4 ou 5 dias." - disse a Drª. Além disso, não posso beber refrigerantes,  nem comer doces, nem pipocas, nem chicletes, nem nada mastigável, pelo menos até ao principio do próximo ano (!!!!). Ou seja, nada de batatas com bacalhau, rabanadas, e muito menos bolo rei! O resultado espera-se fabuloso, por isso vai valer a pena. Aguardem pelo sorriso maravilhoso... Entretanto, fiquem com os meus beijinhos metálicos!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Não Pense... Viva!


Não faças da tua vida um rascunho, pois pode não haver tempo de passar a limpo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sempre a teu lado

Não conhecia a história. Mas, o trailer antecipou que eu iria chorar muito nessa ida ao cinema. Foi dos filmes mais emotivos que vi. A história da lealdade de Hachiko ao seu dono é reveladora e intemporal. Mostra-nos o grande poder da fidelidade e do amor incondicional. Faz-nos sentir pequeninos e medíocres perante tamanha grandiosidade.
Mas, falo-vos neste filme, porque vi uma história com contornos semelhantes. Em Portugal, Rio de Mouro, no concelho de Sintra, a dona do animal entrou no centro de saúde, e faleceu no local. O cão que nunca mais a viu sair de lá, regressa todos os dias, na esperança de a encontrar. A vizinhança comovida pela sua persistência construiu uma casota em frente ao centro de saúde, para o rafeirinho estar mais confortável. Claro está que chorei… muito! – “O que passará pela cabeça deste cão?” – pensei. “Que tristeza profunda deverá estar a sentir!” – “Quem sabe quantos mais passarão pelo mesmo?”. Não consegui ficar indiferente a esta história e este post serviu para prestar a minha homenagem sincera a este cão. Merece o nosso respeito.

sábado, 12 de novembro de 2011

All you need... is Love

Quando o amor é verdadeiro, consegue vencer todas as barreiras, e permanece sempre inabalável diante das dificuldades da vida.

Pensar.... nunca fez mal a ninguém

Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, e depois perdem o dinheiro para a recuperar. Por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido...
Confúcio

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Roda Gigante

A vida é uma roda gigante, com altos e baixos. Todos nós passamos por isso. Por uma ou outra razão, vamos sendo "avisados" que a vida é muito mais que preocupações e chatices. Mas, há alturas em que algo nos atinge de outra forma, que nos faz parar para pensar. Pessoalmente, tive uma situação na minha vida que me fez repensar a forma como levava o meu dia a dia. É pena que por vezes seja preciso um "abanão", para vermos mesmo o que realmente importa nesta vida tão curta. Tinha deixado que os problemas e o stress tomassem conta de mim, e sem me dar conta já não apreciava as coisas que dantes me faziam feliz. Decidi mudar. Não foi uma mudança de um dia para o outro. Tem sido gradual, e debati-me muito interiormente para de facto começar a mudar. Eu, deixei de "fingir" quem não era. E passei a ser "eu", como era há muito tempo atrás. E tornei-me uma pessoa mais feliz, que dá valor às pequenas coisas, e aproveita ao máximo o que a vida tem de bom para me dar, e aceitando o "menos bom" como um simples percalço no meu caminho. A roda gira, gira e leva embora o passado, os medos, as incertezas... e nos seus altos e baixos, vai-nos mostrando o caminho. Acreditem!
O meu lema de vida é: preocupar-me quanto baste e viver o mais que posso.

Quem morre?

Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.

Pablo Neruda

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Pormenores que contam

♫ Um dia de chuva enroscada no sofá
♫ Ler um livro na cama

♫ Sms com " Amo-te muito Kiduskinha"
Chocolate com avelãs

♫ Rebolar na neve
♫ Uma caminhada pela natureza 
♫ O cheiro de um café acabado de tirar

♫ Afagar os meus persas
♫ Lençois limpos
♫ Fotografias de infância

 








 ♫ Banho de espuma
♫ Bolinhas de sabão

♫ Acordar com um beijo


♫ Soprar um dente de leão
♫ Rir até doer a barriga
     ♫ Receber uma flor colhida momentos antes
 
♫ Dizer amo-te sem escolher o momento
♫ Fazer "nada" com o meu Kidusko
♫ Massagem nos  pés
♫ Cheiro de rabanadas no Natal
♫ Duo: Cinema e pipocas

♫ Bocejar
♫ Beijo na boca                        
♫ Construir castelos de areia como se fosse criança
♫ Andar descalça na areia molhada
♫ Pular em cima da cama
♫ Guerra de travesseiros
♫ Apanhar sol na praia
♫ Pássaros a chilrear pela manhã
♫ A luz de muitas velas

♫ Um belo poema
♫ Chorar de emoção
♫ Arrancar um sorriso de alguém
 




♫ Carinho inesperado

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Pormenores


A vida boa, a vida verdadeiramente humana, não se baseia em alguns poucos momentos....
mas em muitos pequenos pormenores.

Parafraseando Harold Kushner

domingo, 6 de novembro de 2011

The special one # 4

Voltei a visitar o meu livro de poemas. Não procurava nada em particular. Onde parou a página, fiquei.  Poeta do século XIX. O «Trovador» João de Lemos Seixas Castelo Branco foi conhecido desde o tempo de Coimbra, onde se formou em direito, pela publicação do jornal poético O Trovador, no qual eram publicadas as produções poéticas dum grupo de moços estudantes.





João de Lemos Seixas Castelo Branco, (1819-1890)
Jornalista, poeta e dramaturgo português.


Que dizem?

Uns olhos, olhos que falam,
Que de alma as fibras abalam,
Como eu os vi, ninguem viu;
São negros, negros, tão puros
Luzindo, apesar de escuros,
Qual nunca um astro luziu.
Que falam, que falam, sei-o,
Sei-o muito, exp'rimentei-o
Dentro do meu coração;
Cada olhar era um volume,
De que as letras eram lume,
Eram brazas de vulcão.
Eu soletrei-as, eu li-as,
E na memoria esculpi-as
Uma por uma; que fiz?
Soube apenas que falavam,
Que luziam, que queimavam,
Mas cada olhar o que diz?
Olham, falam esses olhos,
Cortam d'um golpe os abrolhos
Da vida, num só olhar;
Falam, falam, mas que dizem?
Falam d'amor, ou maldizem
Quem d'amor lhes quer falar?
E lindos, lindos são eles,
Qual nunca o pincel d'Apeles
Soube pintar, não pintou;
Não tinha tão negras cores,
Nem tintas com tais fulgores,
Onde as achar? não achou.
São lindos, quais nunca teve
Sonhada virgem de neve
Em sonhos de trovador;
Nem as filhas de Mafoma,
Nem filhas de Grecia, ou Roma,
Nem um anjo do Senhor!
Lindos, lindos, transparentes
Como o cristal das torrentes,
Como o véu d'um qerubim;
Transparentes, mas escuros
Como a noite, mas tão puros
Como o céu... vi-os assim.
Vi, mas que importa? falavam,
Eram, lindos, e brilhavam
C´um meigo brilho só seu;
Falavam, mas que diziam?
Brilhavam, por que luziam?
Por que luz o astro no céu?
Falam, falam num lampejo;
Mas entendem meu desejo,
Respondem ao meu olhar?
Ou falam só, como falla
Onda insensivel, que estala
N'um penedo á beira-mar?
Falam so por que é seu fado,
Como o d'um céu estrelado
E brilhar na criação?
Ou falam por que se acendem.
Por que os meus olhos entendem,
E respondem sim, ou não?
Se eles não falam sem tino,
Como inocente menino
Sem pensamento nem fim,
Quando c´os meus os persigo,
Respondem ao que eu lhes digo,
Dizem não, ou dizem sim?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Murmúrio de Água


Murmúrio de água na clepsidra gotejante,
Lentas gotas de som no relógio da torre,
Fio de areia na ampulheta vigilante,
Leve sombra azulando a pedra do quadrante,
Assim se escoa a hora, assim se vive e morre…

Homem que fazes tu? Para quê tanta lida,
Tão doidas ambições, tanto ódio e tanta ameaça?
Procuremos somente a Beleza, que a vida
É um punhado infantil de areia ressequida,
Um som de água ou de bronze e uma sombra que passa…

Eugénio de Castro in Rosa do Mundo, 2001 Poemas para o Futuro