Uma pesquisa chegou à conclusão disto mesmo através de experiências em campo e laboratório. Então diz o referido estudo, que pessoas de diferentes extratos sociais, comportam-se de maneira diferente perante circunstâncias semelhantes. Foram considerados de classe alta, os que apresentavam mais condições financeiras, prestigio profissional e nível educativo. Os de classe mais baixa (vulgo arraia-miuda), são os que os que têm menos escolaridade, ordenados mais baixos, trabalham que nem mouros, e que todos os dias rezam para terem emprego no dia seguinte.
As observações feitas ao ar livre revelaram que as pessoas de classe alta tinham mais facilidade de infrigir por exemplo regras de trânsito relativamente a pessoas de classes socias inferiores - "Ah! Porque eu tenho um Audi A não sei quantas de 2011 e tu tens um Seat de 1900 e troca o passo! E eu tenho aproximação de estrada com prioridade mas o meu carro anda mais que o teu!!". Numa segunda fase as pessoas de classe social mais elevada mostraram-se mais.... como direi.... sem vergonha na cara, para tomar decisões pouco éticas, do tipo roubar, mentir/enganar numa negociação, e de aprovar comportamentos pouco éticos no trabalho. Ora pois os senhores investigadores chegaram à conclusão de que a avareza, o olhar para o próprio umbigo, primeiro eu e depois eu e depois os outros, são as principais caracteristicas que influenciam este tipo de decisões. Se bem que eu tinha um remédio bom para lhes tratar da saúde mental. Nós os probres, somos mais caridosos, mais compreensivos, mais humanos, somos amigo do nosso amigo, dá-mos um pacote de açúcar ao vizinho quando ele precisa, e com tanta boa vontade, continuamos pobres. Continuamos a trabalhar horas extraordinárias sem receber tusto, com contratos precários, e com frases de motivação do tipo: - "Isto está muito mau, assinem aui em como querem reduzir o horário de trabalho com perda de remuneração", e claro continuamos pobres até ao chão. Mas ao menos podemos dizer: Eu sou boa pessoa. Eu não minto. Eu ajudo o próximo. Eu durmo de consciência tranquila...
Mas.... esperem lá! Eu acho que já vi isto em algum lado!!
Estudo foi publicado na revista científica Proceedings of The National Academy of Sciences (PNAS).